CELTA é o seu passaporte para uma nova carreira e experiências incríveis, totalmente online por Cambridge Assessment English

Se você está pensando em iniciar uma carreira ou quer ter uma qualificação adicional à sua formação inicial de Ensino da Língua Inglesa, o curso CELTA com o São Paulo Open Centre será uma excelente oportunidade de desenvolvimento. O São Paulo Open Centre é um dos centros de Teaching Qualifications autorizados de Cambridge Assessment English no Brasil na oferta desta qualificação.

CELTA (Certificado de Ensino de Língua Inglesa para Adultos) é uma qualificação inicial de treinamento de professores para o ensino de inglês como segunda língua ou língua estrangeira (ESL e EFL). É um curso criado e desenvolvido por Cambridge Assessment English, há mais de 30 anos e consequentemente é uma qualificação que tem um reconhecimento internacional.

Pela sua característica vocacional, qualificando os profissionais para atuarem como
professores de Língua Inglesa, ela passa por exigentes critérios de avaliação, com uma estrutura de tutores e assessores externos que avaliam cada etapa do processo de aprendizagem dos candidatos.

A estrutura pedagógica da qualificação CELTA dá importante ênfase à teoria e a prática. Ao longo de todo o curso os candidatos são expostos a teoria e imediatamente a sua aplicação prática, observada e comentada pelos tutores do curso. O processo de tutoria, da pratica observada e comentada é um elemento diferenciador e transformador desta qualificação.

Em função desta estrutura e impacto formativo, os candidatos que passam por esta
qualificação e que obtêm sucesso são muito bem aceitos e absorvidos no mercado de trabalho em uma variedade de contextos de ensino da língua inglesa e em todo o mundo.

Dia 24 de março às 12h (horário de Brasília) haverá um webinar gratuito ofertado por
Cambridge Assessment English com os desenvolvedores do curso. Para se inscrever acesse o link abaixo:

https://bit.ly/3bWVDC8

E para se inscrever em nossa próxima turma na modalidade 100% online com início em abril/21 acesso o nosso link:

https://saopauloopencentre.com.br/cambridge-english/english-teaching/teaching-
qualifications/celta/

“ You can teach English everywhere with CELTA! “

Certificado Teaching Bilingual Learners

Os programas Cambridge Professional Development Qualifications (Cambridge PDQs) ajudam os candidatos a desenvolver seu pensamento e prática com orientação e suporte de especialistas.

São Paulo Open Centre passa agora a oferecer o Certificate in Teaching Bilingual Learners. Curso para profissionais que atuam em contextos de educação bilíngue e/ou internacional.

A qualificação em foco, requer 150 horas de aprendizagem, com um equilíbrio entre:

 – Aprendizagem guiada (50h): por exemplo workshops, seminários e tutoriais
 – Estudo individual e aprendizagem colaborativa (50h): por ex. leitura, pesquisa e discussão
– Aprendizagem baseada na escola (50h): por exemplo aplicar novas ideias e abordagens na prática e refletir sobre a sua experiência.

São Paulo Open Centre com sua equipe, líder do programa e seus mentores, estruturou o curso, seguindo as diretrizes de design de Cambridge Assessment International Education, considerando nessa programação também o cenário brasileiro.

Mais informações acessem o site:

https://saopauloopencentre.com.br/cambridge-international/professional-development-
qualifications/teaching-bilingual-learners/

Testemunho:

“My Cambridge PDQ has made me much more learner centred in my lessons. I plan more activities as well as implementing assessment for learning. Now when a student has solved a mathematical problem I ask them to reflect. This has deepened their understanding and helped them to apply their learning. I was a reflective practitioner before the programme but this has helped me engage in reflection more actively and with meaning. ”

“ Let´s keep learning in motion!

Formação de lideranças técnicas Train the Trainer

 

Dê um passo à frente em sua carreia e compartilhe seus saberes e experiências na formação continuada de professores. Se prepare para ser uma liderança técnica em seu ambiente de trabalho disseminando conhecimento e despertando talentos. 

Sabemos que é na atuação profissional, no fazer em serviço que nossos saberes experienciais irão se construir e é na interação com outros pares que nos desenvolvemos e nos construímos profissionalmente.

A complexidade, os desafios e oportunidades do exercício docente da área de Língua Inglesa se ampliam e requerem lideranças que inspirem continuamente o desenvolvimento de novos professores.

 

Já é um professor experiente? Quer começar esta jornada em sua careira? 

O curso Train the trainer” poderá ser um degrau nessa sua formação, trazendo a você princípios e técnicas para lhe introduzir na ambiência do desenvolvimento profissional de outros docentes da área de Língua Inglesa.

 

“Let’s keep learning in motion !”

www.saopauloopencentre.com.br

 

Educação Bilíngue agora no São Paulo Open Centre !

Se você já atua ou quer atuar em contextos de Educação Bilíngue precisa cuidar de vários aspectos da sua formação

  • Proficiência na Língua Inglesa
  • Conhecimentos técnicos da sua área
  • Conhecimentos sobre Educação Bilíngue

Que soluções temos para você ?

Para cuidar da sua proficiência na Língua Inglesa :

Para você se qualificar pedagogicamente para contextos de atuação bi/multilingue:

“Let´s keep learning in motion!”

www.saopauloopencentre.com.br

São Paulo Open Centre um dos melhores centros autorizados de Cambridge Assessment English do Brasil

Escolha desenvolver sua carreira  como professor de Inglês ou como treinador de professores em um dos melhores centros autorizados de Cambridge Assessment English do Brasil .

No São Paulo Open Centre você encontrará várias formações de Cambridge Assessment English ministradas por professores que são referência no mercado de Ensino de Língua Inglesa , usando plataformas digitais no apoio aos cursos e se relacionando com pessoas apaixonadas por Educação.

Para cada etapa da sua carreira, uma formação pedagógica para lhe dar suporte e lhe proporcionar crescimento :

Estou no começo da minha carreira o que fazer ?

Trabalho no Ensino Fundamental anos iniciais , qual o melhor curso para mim ?
  • CELT Primary
Trabalho no Ensino Fundamental anos finais e/ou Ensino Médio , qual o melhor curso para mim ?
  • CELT Secondary
Quero dar aula de inglês para adultos , ou já sou professor de Inglês de Institutos de Idiomas qual a melhor formação para mim ?
  • CELTA
Já tenho vários anos de experiência como professor de inglês , mas quero iniciar a carreira de treinador , que curso fazer ?
  • Train the Trainer

“Let´s keep learning in motion!”

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Porque o que estamos fazendo agora em ensino NÃO é aprendizagem online: catarata não se opera em pronto-socorro

Estamos em um contexto de excepcionalidade – não apenas declarada, como de fato foi o estado de calamidade pública – mas vivemos efetivamente dias que mais parecem descritos em livros de ficção científica: ruas desertas, tráfego livre, silêncio nas ruas e natureza se exibindo: em cor, flor, cheiros e música raramente sentidos em ambientes urbanos.

Isso para contextualizar o momento em que estamos: não prestar atenção ao que nos rodeia, e efetivamente tomar conta e nota disto, nos faz operar no automático e tomar decisões, passar julgamentos e mobilizar recursos em situações de emergência que raramente passariam pelo crivo do bom senso.

Tal têm sido a atuação de boa parte das respostas que as escolas e a comunidade a qual pertencem seus coadjuvantes: diretores, coordenadores, professores, pais e alunos. No afã de fazer algo perante uma situação de isolamento decretada – e acatada – pois ninguém duvida da voracidade do novo coronavírus a essa altura, temos testemunhado uma grande confusão: o que se está fazendo na maior parte das escolas é um ensino remoto emergencial que não deve ser confundido com aprendizagem online. Os motivos são vários, mas antes vamos a algumas definições e à analogia do título.

Assim como em uma cirurgia de catarata, aquele que opta por realizá-la o faz de forma programada: há vários exames pré-operatórios que precisam ser feitos, decisões que necessitam ser tomadas e que envolvem planejamento: o plano cobre a cirurgia? O médico que fará a operação está plenamente capacitado para isso? Tenho condições de fazer a recuperação indicada? Estou pronto para eventuais acomodações? A lente que devo colocar é a mais indicada para os meus olhos?

Enfim, várias são as questões que se colocam e tanto as de grande porte (custo, capacitação, adequação) quanto as de maior granularidade (acomodações, alterações diárias, acessórios) merecem consideração. Isso justifica o fato de que ninguém faz uma cirurgia de catarata às pressassem tempo de preparação. Esse tempo de preparação se faz necessário tanto para quem vai passar pela cirurgia como para quem vai realizá-la e também custeá-la. Vários são os coadjuvantes nessa cena e todos exercem – em diferentes graus-sua autonomia, o que significa controle e escolhas, dentro do cenário posto.

Bem diferente é a situação de alguém que dá entrada no pronto socorro, onde o atendimento se dá em virtude da urgência e as decisões são tomadas tendo em vista o que deve ser priorizado para a manutenção da vida. Nesta situação, o controle do paciente é quase nulo e quem toma as rédeas – como efetivamente deve ser – é o médico responsável que por vezes tem que tomar decisões cruciais em cenários drásticos (o que manter X o que perder). Não é planejado muito menos desejado – é o que se pode fazer em virtude da premência do contexto: ou se socorre ou
o paciente morre.

Portanto, vamos às definições e aos motivos do porquê uma aprendizagem online é como uma cirurgia de catarata enquanto o que estamos, majoritariamente, fazendo em educação hoje, é o ensino remoto emergencial, isto é, um atendimento de pronto-socorro.

Uma aprendizagem online, assim como sua correspondente presencial, é um evento planejado, intencional, com decisões compartilhadas e cenários bem definidos. Os profissionais que planejam essa aprendizagem devem ser capacitados para tal, devem saber operar com os recursos disponíveis para alcançar os objetivos declarados. Paralelamente, os alunos que optam por essa modalidade de ensino devem saber como se autorregular para alcançar o objetivo almejado, devem ter os recursos necessários para tal a seu dispor e devem poder exercitar seu controle e escolha ao longo do processo pelo qual optaram passar. E o contexto onde se dá tal aprendizagem é previa e intencionalmente preparado de tal forma que surpresas, caso
aconteçam, possam também ser tratadas com os recursos provisionados para tanto.

Quanto ao ensino remoto emergencial, cuja nomenclatura deriva de uma publicação recente, a situação é totalmente diferente. Primeiro porque não houve planejamento nem intencionalidade. As escolas, nem tampouco seus agentes (professores, coordenadores e diretores), começaram o ano letivo sabendo que em determinado momento toda sua rotina presencial migraria para o ambiente online. Não houve planejamento nesse sentido pois efetivamente ninguém poderia prever esse estado emergencial – que fez com que todos tivessem que improvisar ações e recursos em tempo recorde – para prestar um serviço (ensino) para aqueles que igualmente não optaram por essa modalidade de aprendizagem.

Tanto pais quanto alunos estabeleceram no início do ano letivo um acordo para que a aprendizagem fosse presencial e se programaram para tanto, reservando horários e estabelecendo rotinas adequadas à essa opção. Não foi requerido que precisariam ter uma internet de alto desempenho nem tampouco um dispositivo móvel individual para uso escolar e diário que mediasse essa aprendizagem. Foi o contexto emergencial que fez com que aquilo pelo qual tinha optado – o ensino que efetivamente contrataram, seja através de um prestador público ou privado – migrasse quase que instantaneamente para uma forma remota, característica imposta pela necessidade de isolamento social.

Dito isso, vamos ao que se pode fazer e o que precisamos evitar. Podemos efetivamente utilizar a situação atual e aproveitar oportunidade ensejadas para melhorar processos e produtos. Um exemplo é a inserção dos pais em diálogos, rotinas e expectativas que antes eram comunicadas unicamente aos alunos. Nesses tempos emergenciais quando o isolamento confina crianças e jovens a espaços não projetados para tanto, os pais se tornam agentes essenciais para o estabelecimento de uma normatização – um conjunto de normas adequadas para determinado momento – sem o qual nem o próprio ensino poderá ocorrer.

Essa normatização passa pela comunicação efetiva, transparente e em bases de respeito e entendimento mútuo, entre agentes da Educação e pais. Para que isso ocorra, tais agentes precisam adequar o vocabulário de sua área, que envolve procedimentos, técnicas, estratégias, métodos, avaliações e currículo, de forma – e na medida – que os pais possam efetivamente compreender o que está sendo feito em prol dos alunos.

Não é falar tudo o que se faz até porque nenhum paise prontificou a fazer um curso emergencial de Pedagogia ou precisa conhecer as entranhas da Didática; isso faz parte da formação dos agentes da Educação; o que se precisa fazer é adequar aquilo que se está fazendo para uma comunicação eficiente do que pretende alcançar.

Perdas fazem parte do contexto – ninguém imagina que os alunos possam ter o mesmo desempenho muito menos efetiva aprendizagem quando tudo foi virado de cabeça para baixo pelo contexto – mas a culpa não existe nesse cenário. Nenhuma escola, ou profissional, optou por esse modo de trabalho de início – mais uma vez é necessário ressaltar – então o que se está fazendo agora tem um caráter emergencial, visa atender necessidades prementes e deverá cessar (da forma como tem sido realizado) assim que o contexto se normalizar.

Quando pais estão bem informados, adequadamente preparados para a efetiva parceria que o contexto nos impôs, temos um cenário de confiança consolidada, onde o vínculo incialmente estabelecido sai reforçado por uma atuação pró ativa e criativa. Quando pais não são tão informados, nem amparados em suas tentativas de apoiar seus filhos nesse ensino remoto emergencial, o que temos é potencial – uma força propulsora de conquista de situações e parcerias mais bem adequadas à uma aprendizagem eficaz.

Mas quando pais permanecem desinformados, desinteressados e resistentes, então temos um verdadeiro desafio – mais um nesse cenário emergencial – em que precisamos, na qualidade de agentes da Educação, entender que confiança não é um direito mas sim um presente: recebe quem o merece e ganha quem o conquistou. É preciso muita calma, paciência e profissionalismo para comunicar com segurança e tranquilidade aquilo que se está fazendo para que a crise possa passar e os danos serem minimizados.

Portanto temos um saco de limões, que permanecem azedos, a limonada não tem açúcar e espremê-los podem queimar a pele caso não nos protejamos do sol. Mas é líquido, evita a desidratação até que o alimento chegue, e pode ser o ingrediente essencial para uma deliciosa torta. Para isso, precisamos de tempo, de outros ingredientes, de calma e de preparação.

O que não podemos fazer, isto é arriscar deixar a pele manchar e causar uma marca, é igualar aprendizagem online com esse ensino remoto emergencial. Caso o façamos, nossos alunos e professores de hoje podem nunca mais querer provar do limão. Vão perder a oportunidade de sentir que pode ser transformado em uma bebida muito gostosa, uma vez tenhamos os ingredientes necessários para tal. Poderão não querer mais saber de limonada alguma nem como limões podem virar efetivo alimento, chegando a substituir o chocolate, caso se deseje.

Para evitar isso, é necessário preparar nosso paladar, nossa cozinha e nossa mesa – e comer sem pressa!
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Mirela C. C. Ramacciotti tem 30 anos de experiência com educação. Saiba mais em
www.neuroeducamente.com.br

Reflexões sobre o 100º aniversário de “Democracia e Educação” de John Dewey

John Dewey [1859-1952], um influente filósofo, psicólogo e pensador educacional, publicou seu livro Democracia e Educação: Uma Introdução à Filosofia da Educação em 1916. Um século depois qual é a relevância do trabalho de Dewey de forma geral, e, em especial, dessa obra?

John Dewey [juntamente com Lev Vigotsky e Jean Piaget] é frequentemente considerado o pai do construtivismo. Ele acreditava que a aprendizagem é um processo social e comunitário que exige que os alunos construam seu próprio entendimento com base na experiência pessoal. “Nenhum pensamento, nenhuma ideia, pode ser transmitido como uma ideia de uma pessoa para outra… somente lutando com as condições do problema em primeira mão, buscando e encontrando sua saída, ele [ela] pensa … a alegria que as crianças experimentam é a alegria do construtivismo intelectual”. [Dewey 1916, pág. 166]

A importância da investigação como abordagem instrucional

Dewey enfatizou a importância da investigação como abordagem educacional e passou a ser associado à descoberta de abordagens de ensino progressistas e centradas na criança. Embora ele certamente acreditasse que a educação precisa conectar a aprendizagem à experiência do mundo real dos alunos e ser centrada na criança, ele também enfatizou a importância de uma grade curricular rigorosa que desenvolvesse metodologias e conhecimentos poderosos. Dewey não se sentia confortável com algumas das abordagens pedagógicas progressistas mais radicais que passaram a ser associadas ao seu nome.

Dewey acreditava que o desenvolvimento de poderes intelectuais é um objetivo necessário, mas não suficiente, da educação. A escolarização deve capacitar os jovens para viverem uma vida plena e tornarem-se aprendizes ao longo da vida, capazes de realizar seu potencial e contribuir para a sociedade. Dewey ficou alarmado com o fracasso das escolas a esse respeito, promovendo alunos passivos e complacentes em vez de tomadores de decisão reflexivos, autônomos e bem-informados. Ele acreditava que uma função absolutamente crítica da educação é desenvolver o intelecto, a motivação e a sabedoria dos jovens para que eles se tornem cidadãos “maduros” e eficientes, capazes de transmitir cultura de uma geração para outra e de transformá-la em face da mudança: “O que a nutrição e a reprodução são para a vida fisiológica, a educação o é para a vida social”.

A conexão entre democracia e educação

O que é particularmente interessante sobre o livro em questão é o elo que Dewey destaca entre democracia e educação, refletindo sua defesa da democracia. Democracia não é apenas estender os direitos de voto, um grande problema em 1916, mas também munir os cidadãos com a capacidade de assumir a responsabilidade de fazer escolhas e tomar decisões inteligentes e bem-informadas que conduzam ao bem comum. Ele acreditava que a democracia não é apenas um sistema político, mas um ideal ético com participação ativa e informada dos cidadãos. Crenças e teorias estabelecidas devem ser criticamente questionadas e revistas à luz de novos acontecimentos, evoluindo pragmaticamente para atender às necessidades de mudança dos tempos. Para que a democracia funcione é necessário que haja cidadãos informados, conhecedores e sábios, e, portanto, a educação tem um propósito moral. Professores e escolas têm a responsabilidade de nutrir o caráter, bem como de ensinar conhecimentos e habilidades.

Dewey enfatizou que a educação tem que preparar alunos para um futuro incerto, e, portanto, alta prioridade deve ser dada ao desenvolvimento de hábitos eficazes e à capacidade de se adaptar e de aprender a aprender. Isso é notável considerando que, durante sua vida, com a exceção da grande depressão e de duas guerras mundiais, a vida da maioria das pessoas era comparativamente previsível. A industrialização e a produção em massa significavam que muitas pessoas tinham um emprego vitalício e a ênfase da educação era preparar os indivíduos para seus respectivos papeis em um ambiente de trabalho razoavelmente previsível. O mundo globalizado moderno é, por outro lado, altamente imprevisível. Os indivíduos geralmente têm pouca segurança no emprego e múltiplas carreiras, e lidar bem com a incerteza nunca foi tão importante.

Os professores eram vistos por Dewey como profissionais que precisam ser criativos, demonstrando não apenas a compreensão da matéria que lecionam, mas paixão pelo conhecimento, curiosidade intelectual, compreensão do processo de aprendizagem e das crianças sob seus cuidados. Dewey entendeu que excelentes professores respondiam rapidamente às respostas dos alunos como indicações do seu nível atual de compreensão, uma consequência direta do construtivismo.

A compreensão de Dewey sobre o construtivismo como teoria que explica como o aprendizado profundo acontece, desenvolvida por Vygotsky e outros, tornou-se o paradigma estabelecido. Entre as consequências, agora amplamente reconhecidas, estão as estratégias de engajar e desafiar os alunos, relacionar a aprendizagem à experiência, ouvir a voz do aprendiz a fim de compreender o raciocínio dos alunos e ajustar o ensino de acordo. A preocupação de Dewey de que um foco nos interesses do aluno precisa ser equilibrado com a necessidade de desenvolver conhecimento e compreensão poderosos continua a ser importante hoje em debates sobre organização da grade curricular.

À medida que avançamos para a incerta era da informação global, talvez a preocupação de Dewey com a relação entre democracia eficaz e educação seja sua lição mais importante. Nunca foi tão importante ajudar os jovens a lidarem bem com a incerteza, a aprenderem a aprender para a vida e a compreenderem que a educação é um empreendimento moral que se ocupa de desenvolver cidadãos bem-informados capazes de escolhas e decisões conscientes.

 

Fonte: https://blog.cambridgeinternational.org/reflexoes-sobre-o-100o-aniversario-de-democracia-e-educacao-de-john-dewey/

Linguagem, aprendizagem e desenvolvimento: perspectivas Sobre aquisição linguística e funcionamento cerebral

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RESUMO
O que nos faz humanos? A linguagem segue a frente nesta disputa que ainda não está plenamente resolvida pela ciência. O que se sabe até hoje é que somente humanos desenvolveram um aparato fonador apto a produzir sons em todas as línguas, em conjunto com uma circuitaria neural que possibilita que a comunicação passe a ser mais do que mero instrumento de transação, permitindo também a colaboração e a cocriação. Propõe-se nesta revisão sob a perspectiva do funcionamento cerebral o exame da relação entre linguagem, pensamento e aprendizagem; da hipótese de determinismo e relativismo linguístico para avaliar sua implicação para aprendizagem e desenvolvimento; de ideias atuais sobre a evolução da linguagem humana; das conexões entre desenvolvimento linguístico e herança genética para a capacidade linguística; da diferença entre a aquisição da primeira e da segunda língua; e como a correta identificação da dislexia e da afasia podem informar o entendimento atual do processo de aquisição linguística e seu desenvolvimento.

Palavras-chave

Linguagem; Circuitaria neural; Desenvolvimento; Genética; Pensamento.
Revista EntreLínguas, [S.l.], p. 104-120, Apr. 2019. ISSN 2447-3529. Available at: <https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/12789/8375>. Accessed on 27 July 2019. doi:https://doi.org/10.29051/el.v5i1.12789.

Opinião: Internacionalização do currículo para uma cidadania global

José Marcelo Freitas de Luna é palestrante do GES – Global Education Seminar, o evento acontecerá no dia 11/05 – Confira

O Dia Internacional da Educação é comemorado, anualmente, em 28 de abril. Trata-se de conscientizar a população mundial sobre a relevância da educação para o desenvolvimento de valores, atitudes, habilidades e conhecimentos essenciais para a vida em sociedade. Data melhor parece não haver para voltarmos a falar, aqui, sobre a internacionalização do currículo, processo que contribui, comprovadamente, para a formação do perfil do educando como um cidadão global.

Referido também como “do mundo ou sem fronteiras”, o perfil requerido do cidadão do século XXI parece estar associado a uma construção que dependeria da oportunidade de estudar fora do seu país de origem. Essa associação chega a ganhar a forma de um “sonho de estudar no exterior”. Acalentado por adolescentes e jovens de todo o mundo, as imagens correspondentes que lhes vêm à cabeça são as de conhecer culturas e línguas diferentes e de voltar como um cidadão global. Aqueles que promovem essa “mobilidade” o fazem por motivação não diferente. Famílias e outras instituições também esperam que os estudantes aproveitem o investimento para se desenvolverem acadêmica e profissionalmente.

Entre as competências desejáveis, destacam-se a linguística e a comunicativa intercultural. Trata-se de aprender ou aprimorar-se na língua do país estrangeiro; trata-se de se apropriar de um complexo de habilidades para desempenhar efetiva e adequadamente quando em contato com indivíduos linguística e culturalmente distintos. Para a família, a empresa e o governo, um estudante com competência comunicativa intercultural tem, em tese, mais sucesso nas interações, e, assim, maior empregabilidade.

Mas, quanto aprendem da língua estrangeira? Quão competentes interculturalmente se tornam aqueles que vão estudar fora? Qual o percentual do alunado mundial que tem essa oportunidade? As pesquisas que fazemos e conhecemos permitem-nos responder, resumidamente, que o número de alunos é baixíssimo (1%); e que a competência comunicativa intercultural e o conhecimento linguístico vão-se desenvolver proporcionalmente ao grau de internacionalização do currículo da escola ou da universidade que os estudantes frequentam. Dito de outra forma, pouquíssimas pessoas estudam fora do seu país, e elas podem voltar dessa experiência sem o “sonhado” desenvolvimento linguístico e intercultural, se a instituição do exterior não tiver internacionalizado o seu currículo.

A outra pergunta que fazemos e respondemos, relacionando a resposta à noção de cidadania global é: a internacionalização do currículo pode acontecer na própria escola, no próprio campus do estudante, no seu próprio país, garantindo a todos os alunos as competências desejadas pela sociedade? Sim, as pesquisas sobre a chamada internacionalização doméstica permitem-nos responder afirmativamente. A internacionalização do currículo é um processo de infusão de perspectivas internacionais e multiculturais nas estratégias de ensino e de aprendizagem, nas avaliações e referências bibliográficas dos conteúdos programáticos de todas as disciplinas do currículo da educação básica e superior de qualquer país e em qualquer língua de instrução.

Por um currículo internacionalizado, em seus aspectos formais, operacionais e ocultos, apresenta-se a possibilidade de abertura de espaços para a diversidade e para o cruzamento de culturas onde quer que o estudante esteja, fora ou dentro de seu país. Sobre essa base, toda a escola, toda a universidade pode assumir e perseguir os objetivos de formação de um cidadão que conheça o mundo, em suas manifestações linguístico-culturais. Pelo processo de internacionalização do currículo, o perfil de cidadão global pode ser traçado e realçado, tanto ou mais do que sonhado, por qualquer estudante e para todos eles. Assim, educadores e educandos podem e devem, todos os dias, renovar a sua conscientização acerca da possibilidade de sua aula fomentar, nos termos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, competências como: uma atitude apoiada por um entendimento de múltiplos níveis de identidade; um profundo conhecimento de questões globais e valores universais como justiça, igualdade, dignidade e respeito; habilidades cognitivas para pensar de forma crítica, sistêmica e criativa, incluindo a adoção de uma abordagem de múltiplas perspectivas, que reconheça diferentes dimensões, perspectivas e ângulos de questões; e capacidades comportamentais para agir de forma colaborativa e responsável, a fim de encontrar soluções globais para desafios globais.

Fonte https://www.univali.br/noticias/Paginas/opiniao-internacionalizacao-do-curriculo-para-uma-cidadania-global.aspx  – por Natália Uriarte Vieira | 26/04/2019

Seminário sobre Competência Global reúne grandes nomes da educação bilíngue e internacional

Primeira edição de evento elucida a nova competência que compõe o PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos – e reúne especialistas dos EUA e Reino Unido.

Com o tema “Aprendendo a Educar para a Competência Global”, o Global Education Seminar estreia no circuito de eventos acadêmicos voltados à educação bilíngue e internacional. Vindo ao Brasil pela segunda vez, está a americana Margareth Jones Carey, da St. Bonaventure University, que trata sobre a importância da competência global e seu papel nas escolas pelo mundo. Encerrando o evento, a Diretora de Desenvolvimento de Currículos Internacionais de Cambridge Assessment International Education, Claudia Bickford-Smith, traz uma palestra sobre o design de currículos ‘globalmente competentes’. O evento conta ainda com a participação dos ilustres José Marcelo Freitas de Luna (UNIVALI) e Telma Gimenez (UEL), abordando temas como a intersecção das habilidades socioemocionais com a língua inglesa e a transposição das teorias a respeito da competência global para prática de sala de aula. Ilustrando boas práticas pedagógicas, colégios com programas que prestigiam o desenvolvimento de cidadãos “globally competent” compartilham suas experiências e seus resultados.

Ser ‘globalmente competente’ envolve muito mais do que o conceito de interculturalidade aliada à empatia e o domínio de diferentes línguas. A competência global se aprofunda com a exploração de problemas locais e globais (mesclando os dois termos no conceito híbrido conhecido como “glocal”), a compreensão e apreciação de perspectivas e visões de mundo de outras pessoas e o engajamento em interações positivas com pessoas de diferentes nacionalidades, etnias, religiões, experiências sociais e culturais. Em poucas palavras, ela é essencial para se agir construtivamente para o bem comum e o desenvolvimento sustentável.

Entretanto, essa competência fundamental encontra no desenvolvimento da fluência em outros idiomas um grande entrave. Como educar para o mundo sem o acesso à uma língua adicional? Qual o papel do inglês como lingua franca no desenvolvimento dessa competência? Como escolas poderão desenvolver currículos que englobem situações-problema capazes de desenvolver, de fato, habilidades e competências básicas para se prosperar em um mundo tão multifacetado culturalmente? Qual é a participação das habilidades interpessoais nesse contexto? São essas e outras perguntas que o seminário pretende responder.

O evento bilíngue contará ainda com tradução simultânea e destinará parte de sua arrecadação para a ONG Cidadão Pró Mundo, que tem como missão fornecer oportunidades de educação e desenvolvimento da língua inglesa a jovens e adultos de comunidades carentes. O seminário é organizado pelo São Paulo Open Centre e tem o apoio institucional de Cambridge Assessment International Education e da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O Global Education Seminar acontece no Auditório” Escola Americana”, localizado dentro do Campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie em 11 de maio de 2019 às 08h30min.

São Paulo Open Centre

Fundado em 2013, o São Paulo Open Centre nasceu como um Centro Autorizado para aplicação dos exames de proficiência de Cambridge Assessment English. Após trazer ao Brasil qualificações docentes pioneiras da universidade inglesa, a empresa especializou-se na formação inicial e continuada de docentes e lideranças educacionais, tornando-se referência com seus cursos nas áreas de educação bilíngue, neurociência e ensino de língua. Em 2017, passou a representar no Brasil o departamento de educação internacional da Universidade de Cambridge, assessorando escolas no processo de potencialização do ensino da língua inglesa e a implantação de currículo internacional.. O Global Education Seminar, juntamente com a oferta de um curso de pós-graduação inédito no Brasil, marca a estreia do São Paulo Open Centre na educação superior.